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Posts Tagged ‘consumo’

Annie Leonard, que já havia produzido o excelente Story of Stuff (cujo link existe permanentemente no meu blog na coluna da direita), acaba de lançar um outro vídeo sobre uma temática extremamente importante e pouco tocada acerca da escassez de água no planeta.

Em The Story of  Bottled Water (A História da Água Engarrafada), Annie nos lembra neste esquecido Dia Mundial da Água o quanto somos levados a acreditar que engarrafar água para vender é uma comodidade tola que resulta num amontoado de lixo impressionante e evita que governos em todo o mundo invistam para que as pessoas possam simplesmente ter água potável no bico de suas torneiras, de graça. É uma realidade distante, porém se pessoas como eu e vocês sequer pensarmos nesta possibilidade, muito menos os farão empresas e governos a quem este ciclo interessa.

Ainda sem tradução para o português. Tentar o novo recurso de transcrever o áudio no Youtube (clicando no botãozinho CC) trará muita coisa errada, mas pode ajudar a visão geral do que é dito, a quem tiver dificuldade com o idioma.

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A-suco-ar

Eu já falei antes aqui sobre sucos, da dificuldade em se diferenciar o néctar do suco tropical do suco natural, do refresco.
Em tempos de industrialização, informações muito básicas ficam distantes dos consumidores. Há muito tempo, quando eu ainda era adolescente, eu não tinha muita distinção sobre o que era cada suco. Achava que o Ki-Suco era artificial, mas que o Tang era natural (o que nunca foi). Depois veio a informação que os sucos concentrados em garrafas, estes sim são naturais. Serão mesmo? Com uma recente lei de 2009, os sucos em caixas ganharam uma complicada padronização, já que além das diferenciações acima, cada fruta possui uma particularidade no que se refere ao “quanto de água” se acrescenta, por conta de cada sabor e concentração peculiares.
O grande vilão, no entanto, é o açúcar, sempre em exagero. Ainda não entendo porque os sucos no Brasil ou são com adoçante ou com açúcar? Seria o nosso consumidor tão preguiçoso assim?
Enquanto algumas marcas colocam 10 colheres (cheias) de sopa de açúcar por litro de suco, outras burlam a lei e não colocam a palavra ‘adoçado’ na embalagem. Vários corantes e conservantes nocivos ao desenvolvimento de crianças ainda são utilizados e nem sempre marcados nos rótulos.
No geral, um suco comercializado em caixinhas ou garrafinhas ‘mata’ a maior parte dos nutrientes e fibras presentes no suco da fruta e nem de longe podem substituir um suco feito na hora. Os sucos em polpa, apesar de também perderem um tanto em vitaminas, conservam mais um tanto de nutrientes. Apesar de muitos também já virem adoçados, é possível obter versões bem concentradas e sem açúcar.
Sempre que houver a opção, um suco natural feito da própria fruta é imbatível e faz a diferença no organismo e na saúde.
Agora.. se os sucos vendidos por aí já podem não ser muito bons ou por vezes ruins, preciso falar algo sobre refrigerantes?…

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Bife carbonizado

É ainda pior que isso...

Metade dos gases de efeito estufa gerados no Brasil é emitido através da pecuária.
Este estudo divulgado hoje ainda será apresentado na COP e mostra claramente a divisão por atividades dentre as que mais geram os gases de efeito estufa, prejudiciais para o planeta por causa do aquecimento global. A contribuição da pecuária é de 48%.

A novidade é que a análise une pela primeira vez todos os aspectos da pecuária, como desmatamento e gases emitidos pelos bovinos. Com esta divisão mais real, é possível fazer uma interessante conta: 1kg de carne industrializada consome 300kg de gases de efeito estufa emitidos, o que no mercado de carbono equivale a aproximados R$10,00. Como o kg de carne no atacado custa menos que isso, um frigorífico lucraria mais com a venda da redução de carbono que a venda da carne efetivamente.

O Brasil tem mais boi que gente, e é o maior exportador de carne bovina do mundo. É um custo bem alto para nosso país em termos de emissões de CO2, em termos de consumo de água potável, em termos de pessoas que são sumariamente desalojadas de suas terras (ou vivem delas) e em termos de perdas de biodiversidade. Lucram os grandes fazendeiros (em grande parte, políticos) e perde o nosso ainda rico meio ambiente.

Que tal pensar em diminuir o seu consumo de carne? Além de reduzir drasticamente o percentual de risco de ter diversos tipos de câncer, o planeta também agradece.

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Tem coisas que escrevo aqui que soam como teoria da conspiração, mas eu tento ao menos sempre fornecer dados das fontes (e confesso que por vezes, ainda assim é difícil de acreditar).

Desta vez falarei sobre refrigerantes, aqueles consumidos por 10 entre 10 pessoas no Brasil. Um recente teste realizado pela Associação PRO TESTE mostrou que uma boa parcela de refrigerantes possui uma quantidade de benzeno, substância sabidamente potencializadora de alguns tipos de câncer (conforme tabela abaixo)

Para quem sentiu a falta do Guaraná Antarctica, os dados não foram publicados devido a uma liminar que impediu esta divulgação. Eu acho que quem não deve, não teme, não é?

Além do benzeno, chama a atenção o fato de no Brasil ainda ser permitido o uso de determinados corantes que já foram banidos de outros importantes mercados, como a Europa. É o caso do amarelo-tartrazina e do amarelo-crepúsculo, associados à alergia e hiperatividade em crianças, respectivamente.

Como já citei diversas vezes, sempre prevalece o poder dos grandes conglomerados de alimentos sobre a política. Assim, conseguem que ingredientes mais baratos, mas de qualidade duvidosa ao nosso organismo façam parte de suas fórmulas. O Brasil ainda faz uso da extremamente nociva Gordura Trans, de alimentos de origem transgênica, de corantes, acidulantes, espessantes, conservantes, flavorizantes (um bando de ‘antes’) que em nada contribuem nutricionalmente para nossa saúde. As quantidades de agrotóxicos permitidos nos alimentos são elevadas praticamente sem nenhum conhecimento da população, e as embalagens dificilmente mostram os valores corretos do que existe lá dentro, ou mesmo ocultam perigos graves como o benzeno.

Precisamos levar a sério aquilo que colocamos dentro do nosso organismo e boicotar tudo aquilo que de alguma forma possa fazer mal. O caminho, infelizmente, ainda tropeça naquilo que nos é escondido, mas em oportunidades como esta, fiquemos de olhos abertos.

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Comida S/A

food-incEmbora uma data como a de hoje do “Dia mundial da alimentação” deva passar em branco pra grande maioria das pessoas, eu recomendo que você gaste um tempinho lendo isso.

Assisti ontem um documentário chamado Food, Inc., do diretor Robert Kenner e co-produzido por Eric Schlosser (de Nação Fast Food).

A proposta do documentário vai na linha do que costumo defender por aqui, e começa com uma pergunta: “O
quanto realmente sabemos sobre a comida que compramos nos supermercados e servimos às nossas famílias?”
Com uma intrigante afirmação de que a forma como nos alimentamos mudou mais nos últimos 50 anos que nos anteriores 10.000, o filme mostra como a imagem ‘natural’ que os rótulos pregam escondem por trás uma grande cadeia industrial de linha de produção que busca o superbarateamento dos produtos em detrimento da saúde das pessoas (ao ponto de um hambúrguer custar menos que um brócolis). Estações não existem mais, e todo dia é época de todas as frutas e verduras. De fato, ‘esta indústria não quer que você saiba a verdade sobre o que você está comendo, porque se você soubesse, não iria querer comer mais.’

A forma como os animais são cultivados, alimentados e processados para chegar em embalagens bonitinhas ultrapassa a crueldade com os próprios animais, com os trabalhadores desta área e principalmente com nossa própria saúde. Mais triste ainda é saber que algumas poucas empresas controlam a forma como estas coisas ocorrem e ditam regras aos agricultores e criadores.

Eu quase publiquei aqui uma matéria sobre Michele Obama e seu exemplo de agricultura orgânica na Casa Branca. Fiquei meio chocado ao ver depois uma matéria com uma carta de uma tal de uma associação MACA (leia-se Monsanto, Dow, DuPont e outras gigantes do transgênicos), meio que demarcando território da dita agricultura convencional versus a orgânica.
É evidente que a discussão pode ir muito além se entrarmos em outros produtos químicos utilizados nos alimentos (corantes, adoçantes sintéticos), no açúcar, sódio, gorduras trans, sal, tudo numa quantidade absolutamente desequilibrada para nosso organismo.

Vamos diminuir a quantidade de produtos industrializados e buscar algo mais orgânico, nem que seja um mínimo? Precisamos cobrar cada vez mais de políticos que as empresas rotulem tudo o que contém dentro de uma embalagem, para termos o poder de evitar aquilo que não faz bem.

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O pré-sal está em alta, pois hoje foi oficialmente “lançado” com suas regras e diretrizes gerais. É uma situação bastante complexa que deve ser observada com cuidado pelo seguinte:
O Brasil vive um bem razoável e positivo momento econômico que não consegue ser traduzido em benefícios sociais, mesmo em coisas básicas como saneamento, educação e saúde. Emprestamos dinheiro ao FMI, mas temos ainda, por mais que tenha melhorado, níveis vexatórios de subdesenvolvimento. Resumindo: somos incapazes de fazer o dinheiro se transformar em algo bom para a sociedade, principalmente por questões políticas.
Estamos em 72º lugar no ranking mundial da corrupção, com nota apenas 3,5 de um total de 10. Ou seja, a chance de termos muito dinheiro na mão é acompanhada bem de perto pelo respectivo ralo por onde ele escoa.
Petróleo é uma forma de energia muito valorizada hoje no mercado, porém ultrapassada. Vai na contramão de um mundo sustentável, sem guerras e conflitos. As energias renováveis serão a tônica do mundo daqui pra frente, e as previsões do pré-sal render enormes quantias financeiras ao país são daqui a vários anos, quando a situação ecológica será ainda mais emergencial perante o problema do aquecimento global e da urgência da redução de gases de efeito estufa.
Alguém confia mesmo nos políticos brasileiros de agora ou dos próximos 10 anos, para que haja um rigor de fiscalização sobre o que ocorre? O que dá pra ver neste momento é o governo atual com pressa de lançar, para poder surfar um pouco nos benefícios que possam vir e uma oposição querendo retardar ao máximo e discutir com a sociedade, justamente para não dar tempo do atual governo colher estes resultados e interferir nas eleições. Qual deles está de olho no bem de seus eleitores?

O pré-sal está em alta, pois hoje foi oficialmente “lançado” pelo governo com suas regras e diretrizes gerais. É uma situação bastante complexa que deve ser observada com cuidado pelo seguinte:

O Brasil vive um bem razoável e positivo momento econômico que não consegue ser traduzido em benefícios sociais, mesmo em coisas básicas como saneamento, educação e saúde. Emprestamos dinheiro ao FMI, mas temos ainda, por mais que tenha melhorado, níveis vexatórios de subdesenvolvimento, e nossa distribuição de renda segue como uma das piores. Resumindo: somos incapazes de fazer o dinheiro se transformar em algo bom para a sociedade, principalmente por questões políticas.

Estamos em 72º lugar no ranking mundial da corrupção, com nota apenas 3,5 de um total de 10. Ou seja, a chance de termos muito dinheiro na mão é acompanhada bem de perto pelo respectivo ralo por onde ele escoa.

Petróleo é uma forma de energia muito valorizada hoje no mercado, porém ultrapassada. Vai na contramão de um mundo sustentável, sem guerras e conflitos. As energias renováveis serão a tônica do mundo daqui pra frente, e as previsões do pré-sal render enormes quantias financeiras ao país são daqui a vários anos, quando a situação ecológica será ainda mais emergencial perante o problema do aquecimento global e da urgência da redução de gases de efeito estufa. Vale lembrar que o Brasil possui um dos maiores potenciais do mundo para ser sustentável energeticamente, com biocombustível, energia eólica e solar.

Alguém confia mesmo nos políticos brasileiros de agora ou dos próximos 10 anos, para que haja um rigor de fiscalização sobre o que ocorre? O que dá pra ver neste momento é o governo atual com pressa de lançar, para poder surfar um pouco nos benefícios que possam vir e uma oposição querendo retardar ao máximo e discutir com a sociedade, justamente para não dar tempo do atual governo colher estes resultados e interferir nas eleições.

Qual deles está de olho (mesmo) no bem de seus eleitores?

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Será que algum deles é requeijão mesmo? Pior que usam "original" e "tradicional" pra confundir um pouco mais.

Será que algum deles é requeijão mesmo? Pior que usam "original" e "tradicional" pra confundir um pouco mais.

Não é de hoje que os requeijões mudam, se transformam, aparecem, desaparecem, reaparecem e se relançam. Tanto movimento tem a ver com a lambança nas fórmulas e no que as marcas são obrigadas a rotular.
Hoje em dia, a grande maioria do que pensamos ser requeijão, simplesmente não é. A base do requeijão é o leite, conforme a definição da ANVISA. Esta página ainda mostra uma série de outras informações interessantes a respeito.

As tais “especialidades lácteas”, “cremosos” e outros nomes disfarçados de requeijão utilizam em geral a gordura vegetal e amido na sua base, e infelizmente prevalecem nas prateleiras dos supermercados. Muitas marcas estão usando colocando em letras miúdas a presença do amido. É muito fácil entender o porquê: é muito mais barato um produto com amido e gordura vegetal e rende milhares e milhares de reais nas unidades que são vendidas em massa em supermercados (claro, camuflados nas gôndolas com os poucos requeijões que ainda devem haver).
O Ministério da Agricultura foi pressionado pelas indústrias para que pudesse ser usado o termo “Requeijão com amido”, e lamentavelmente este possui grande quantidade da nociva gordura trans, segundo o comentário de Marcelo Leitão, técnico em leite e derivados, nesta página. Ou seja, o produto fica mais barato pra vender mais e dane-se a nossa saúde.

Pra piorar um pouco a situação, atualmente se vê nas gôndolas 3 diferentes tamanhos de porção: 200g, 220g e 250g. Estabelecer o melhor custo benefício entre qual foi feito a partir do leite e ainda tem o menor preço por grama é uma tarefa bem improvável.

Então se o que você quer é requeijão de verdade, com leite e sem gorduras trans, olho no rótulo e evite todos que possuem amido e gordura vegetal nos ingredientes.

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Tente responder o que é pior na TIM (ou Tim-enganei, como já se diz por aí):

– a velocidade do serviço TIM web banda larga, que de banda larga não tem nada mesmo quando conectado na rede 3G?

– a quantidade de intermitência que este serviço fica caindo, ou várias horas seguidas fora do ar sem a possibilidade de pedir ressarcimento deste valor?

– o serviço de atendimento (eu disse atendimento?) ao consumidor, que simplesmente não atende, e na improvável hipótese que atenda uma hora depois de orelha quente no telefone, não se vê o problema resolvido?

– eles prometerem que o protocolo será enviado via SMS e isto jamais ser recebido, mesmo ligando e conseguindo ser atendido mais de uma vez?

Existem coisas que eu realmente gostaria de entender sobre a TIM. Uma delas diz respeito ao serviço de atendimento ao consumidor. Há algum tempo atrás, como noticiado aqui, novas regras foram impostas para que o consumidor pudesse ser melhor atendido. Uma delas diz respeito ao prazo máximo de atendimento telefônico para um minuto. Por que a TIM desrespeita este prazo todos os dias desde a implementação destas regras e tá tudo bem? Alguém ouve falar de multas para a empresa?

Voltando à parte técnica, eu aos poucos vou descobrindo como funciona esse serviço capenga. A velocidade é muito baixa, comparada a uma conexão discada e já foi publicado no blog do Thales (link na primeira linha) que o nome do produto foi alterado para outro sem o termo “banda larga”, claro que possivelmente para evitar problemas de consumidores reclamando por isso. Todas as cláusulas falam em “até 1Mbps” exatamente por isso.

Só para lembrar para quem não sabe, que a se velocidade de download que você fizer for entre cerca de 20 e 25kBps, o indicador de velocidade do discador da TIM marcará entre cerca de 180 e 190Mbps. Usando meus tempos remotos de eletrônica digital, suficiente e antiga o suficiente pra lidar com flip flops e multiplexadores, mas no caso, para distinguir bits de bytes. Então relembrando que o básico é o seguinte:

1 byte = 8 bits

MBps significa Mega bytes por segundo;
Mbps significa Mega bits por segundo.

22kBps = 176kbps

Onde se enquadram em total sentido os números que eu falei acima, vide gráfico.

tim_bits_por_segundo

Compare as duas taxas de download na parte inferior da imagem

Você usa Tim web? Faça as contas: use um programa qualquer de downloads que mostre a velocidade, ou FTP, e compare com o gráfico do aplicativo de discagem da TIM. Fatalmente o valor de um será cerca de 1/8 do outro. Considere que outras aplicações podem estar acessando a internet, como atualização automática do Windows ou do Adobe Reader.

Assim, o serviço que a TIM de “um mega” como popularmente as pessoas dizem, não é de fato 1MBps, mas 1Mbps que possibilita downloads de cerca de 128kBps.
Considerando que no contrato a TIM está protegida com a oferta garantida (que nem esta acontece) de 10% da velocidade contratada, significa que se eu tiver no mês todo apenas 12,8kBps, o nosso “um mega” está sendo entregue e tá tudo certo pra TIM em seu serviço “banda larga”. Legal, né? Por linha discada já consegui downloads assim.

Eu uso internet desde 1994, antes dela se tornar comercial, e já experimentei todo tipo possível de conexão: discada, 3G,  rádio, ADSL, cabo e até satélite. Posso afirmar com muita segurança que os serviços de web via mini-modem usando tecnologia 3G estão muito distantes de possuirem um custo benefício razoável. Comparados com internet a cabo (Net) ou ADSL (Velox, Speedy e afins), deveriam custar 1/3 do que custam hoje para fazer juz ao seu serviço.

Vou seguir reclamando da TIM até ter um retorno satisfatório e prometo atualizar o blog sempre que tiver novidades sobre o assunto.

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Não, obrigado! :)

Num mercado competitivo do comércio, as empresas investem em ambientes aconchegantes, comidas diferenciadas, confortos… pra chegar alguém e estragar tudo! Estive na padaria Plaza em Fortaleza um dia destes, conversando com um amigo sobre trabalho. Estávamos ambos de notebook, e resolvemos trocar umas figuras, mostrar alguns trabalhos, conectar à internet, etc..
Assim, sentamos numa mesa próxima a uma tomada e começamos a usar, enquanto consumíamos um café. Após cerca de uma hora de conversa, um responsável (?) pelo estabelecimento veio indignado dizer que não era certo, que estávamos montando um escritório lá dentro. Que não nos tiraria de lá à força (puxa, que consideração), mas que deveríamos repensar a atitude.
Ora essa… num mundo que preza por manter os clientes lá por mais tempo para consumir (a esposa de meu amigo chegou depois e almoçava enquanto ele reclamou), este senhor parece ter parado no tempo.  Ela inclusive tentou dizer que estava conosco(estava na mesa ao lado), mas foi rapidamente excluída da conversa com um “o meu assunto é aqui com eles”.
Não disseram pra ele que os locais de hoje em dia até oferecem internet de graça para atrair pessoas como eu e meu amigo. Então.. se você quer o “Melhor atendimento da cidade” como diz o slogan desta padaria em Fortaleza, pense duas vezes antes de passar pela avenida Santos Dumont, 5570  e fuja da Plaza Pães Especiais.

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Créditos: Juliany 'txê' Siqueira

Créditos: Juliany 'txê' Siqueira

Existem pequenas coisas do dia a dia que acabam passando despercebidas, pois entram no automático. Hoje em dia, vários lugares oferecem canudos de plástico embalados individualmente como forma de termos a segurança de não estar botando a boca num canudo usado e portanto cheio de bactérias.

Pois sigam então meu conselho? Na hipótese de irem a um lugar que não oferece a embalagem individual, um teste simples de colocar o canudo contra a luz e olhar por dentro dele para checar ao menos visualmente o estado pode te poupar de problemas mais sérios. Geralmente canudos usados possuem crostas secas de refrigerante ou sucos por dentro, que devem carregar uma porção de pequenos seres indesejados.

Na foto, o canudo do local onde eu COSTUMAVA almoçar muitas vezes por semana, em frente ao colégio onde trabalho. Pelo visto eu continuo sendo aquele cliente que não volta mais do box cinza deste outro post. E já gerei a indignação te tantos outros clientes.

Será que é o tipo de economia que compensa?

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