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Já passou faz tempo da hora. Este interessante artigo do Washington Post alerta para o estilo de vida dos americanos e o quanto a forma de consumir as coisas está esgotando o planeta em termos de energia. James Kunstler ainda reflete sobre alguns tópicos fundamentais da sociedade americana (e facilmente extrapolável para o restante do mundo em outra proporção) hoje:
A forma como os alimentos são produzidos;
A forma como o comércio é conduzido;
A forma como as pessoas viajam;
A forma como as terras são ocupadas;
A forma como o capital é adquirido e gasto;
Governança, sistema de saúde, educação, etc.
(eu acrescentaria: A forma como o meio ambiente é dilacerado em nome de todos os ítens acima)
Em todos estes tópicos, as coisas estão tão atreladas às outras que fica até difícil sentir a sutileza do desastre que pode acontecer em pouco tempo. O alto preço do petróleo, a mais de 130 dólares o barril (eram menos 30 dólares antes da guerra do Iraque, lembram?) interfere no transporte de alimentos, na aviação, no turismo e gera um problema em efeito cascata. Existem vários outros problemas sérios acontecendo com o mundo. A discussão entre alimentos versus combustíveis na agricultura vai ganhar muito espaço nos próximos meses. A escassez de água promete deixar bilhões de pessoas sem acesso a água potável nos próximos 20 anos.
O grande desafio é: como desacelerar isso tudo numa sociedade consumista? Um estudo da WWF de 2.006 mostra que com o ritmo de consumo atual, até 2.050 precisaremos do dobro de recursos que o planeta Terra dispõe. Assim, é fácil ver que de alguma forma as coisas irão mudar. Pelo o que se observa, é o planeta que vai se defender sozinho.